domingo, 4 de março de 2012

Banquete Chines

Banquete Chinês


Na China, toda comemoração que se preze é feita com muita comida e, claro, bebida. No país de mais de 1 bilhão de habitantes e dezenas de gastronomias regionais, a comida ocupa espaço importante. Em um banquete chinês, o número de pratos, quase sempre, equivale a múltiplos do número oito ("ba", em chinês) que tem o mesmo som da palavra "boa sorte" ou então múltiplos de nove ("jiu") o mesmo som da palavra "longo", para que as pessoas tenham vida longa.

Na China, a comida é diretamente associada à saúde: os chineses acreditam que comer cabeça de peixe regenera as células cerebrais, que comida picante faz bem para a pele, que os chineses são magros porque comem muito arroz (ao invés de pão, como os ocidentais).

Língua de pato, abalones, ovos de mil anos, ninho de passarinho, cabeça de peixe, barbatana de tubarão, pepino-do-mar... todas essas iguarias fazem parte da mais sofisticada culinária chinesa. Difícil esquecer o sabor único dos camarões temperados com folhas de chá, das massas artesanais esticadas com a força dos braços, do pato de Pequim...

Durante os banquetes, os convidados se servem com seus palitinhos diretamente dos pratos, colocados no centro giratório da mesa. É bom não ter ninguém resfriado, senão já viu... O peixe é indispensável porque em chinês, o som do ideograma peixe ("yu") é igual ao da palavra fartura, o que significa que sempre haverá comida de sobra e para todos.

Além disso, não pode faltar carne de porco, frutos do mar, sopas, saladas, vegetais, jiaozi (um tipo de ravióli chinês) e muito tofu, preparado das mais diferentes formas: frito, com molho, sem tempero... Para complementar a refeição, pães quentes recheados e arroz.

O chá sempre está presente, e também refrigerante, cerveja e... baijiu! Baijiu é traduzido como "vinho branco chinês", mas na verdade é um forte destilado feito a partir de arroz e outros cereais. A concentração de álcool pode chegar a mais de 60%. Em almoços e jantares de negócio aqui na China, lá esta ele: o líquido transparente dentro de uma garrafa que parece inocente é servido em copinhos, como os de licor. Não há comemoração de negócios sem baijiu. E não esvaziar o copo berrando "ganbei" ("esvazie o copo" ou o equivalente ao nosso "saúde") é falta de respeito. Coisa séria.

domingo, 7 de agosto de 2011

Viagem de trem Bala entre BJ e Shangai

Viagem com duracao de 5 horas a uma velocidade de 308 Km/H

domingo, 30 de novembro de 2008

Mercado da Seda

Este materiais são copias da melhores marcas com preçõs aproximadamente 10% dos originais.

domingo, 23 de novembro de 2008

Emprego na China 02








O executivo carioca Felipe Carvalho com seus funcionários em Pequim
Brasileiros vão ao país trabalhar em ramos que exigem curso superior, como hotelaria, publicidade e comunicação. No país de 1,3 bilhão de habitantes, falta mão-de-obra qualificada. Uma pesquisa da consultoria McKinsey diz que a China precisará de 75 mil diretores e gerentes de alto nível nos próximos sete anos, mas que o país só possui 5.000 aptos a preencher as vagas. Por isso, a China importa CEOs, gerentes e diretores de empresas em plena crise global -seu PIB vai crescer 9,6% este ano e "apenas" 7,9% no ano que vem.
Enquanto empregos nas linhas de montagem e na construção civil desaparecem, no extremo oposto há abundância. "Todas as multinacionais e as empresas chinesas com ambições globais têm dificuldades de recrutamento na China", diz o caça-talentos Liu Xiujin, da consultoria de recursos humanos Zuo You. Diretor de uma multinacional de "headhunting", Robert Parkinson, da Antal, completa: "Faltam professores de inglês e os alunos não são estimulados a ser criativos, a discutir com seus professores. Poucos saem da universidade com o perfil que o mercado busca". Segundo a Câmera Americana de Xangai, recrutamento é a maior dificuldade das multinacionais no país.





Gerente-geral do Opposite House -o hotel mais badalado de Pequim, com suítes de até US$ 7.000 a diária- o paulista Marcos Pires, 38, é um desses executivos importados. Voltou à China há um ano, depois de ter trabalhado como gerente do hotel Península de Pequim entre 1999 e 2001. Dos 400 funcionários do hotel, 10% são estrangeiros. "Muitas vezes, precisamos ensinar tudo, da higiene à atenção, do sorriso à reação rápida a imprevistos", diz. Ele acha que os serviços na cidade ainda estão longe do ideal. "Hoje, os chineses com melhor formação querem virar diretores na hora."
"Quem sabe inglês e morou fora, quer abrir o próprio negócio e ficar rico. É difícil achar gente com esse perfil disponível no mercado", diz o carioca Felipe Carvalho, 31, que há dois anos dirige a Midship, empresa americana de transporte mercantil. Ele chefia uma equipe de 20 chineses e foi parar no país depois de estudar no Canadá. "Pago US$ 4.000 a funcionários que têm entre 24 e 33 anos, se não eles me trocam em seis meses", conta. Ele também vê vantagens para a carreira em estar na China. "Já pude tomar decisões que nunca poderia na matriz americana", diz. "Ainda há muita desconfiança das empresas estrangeiras." Em tempos de crise nas exportações, Carvalho já diversifica seus investimentos: acaba de inaugurar um restaurante japonês vizinho a seu escritório e pretende abrir um café gourmet. "O café aqui é imbebível."Um dos perfis mais buscados no mercado é o do chinês que estudou e trabalhou no exterior. "Conhece a cultura e o idioma chineses, mas tem as sensibilidades e o gerenciamento moderno ocidentais", diz o caça-talentos Parkinson. "O jovem chinês tem muitas opções e muita ambição, então não pára no emprego, seja por conta do salário ou porque o chefe é difícil", afirma. "O governo deveria treinar uma geração inteira, de 35 a 50 anos de idade, que cresceu nas velhas estatais e não está muito preparada para o gerenciamento moderno", diz Parkinson."Um gerente-geral de uma grande empresa ganhava 20 mil yuans por mês há dez anos. Hoje ganha entre 100 mil e 200 mil yuans (R$ 30 mil e R$ 60 mil). Pode ser menos do que eles ganham na Europa ou nos Estados Unidos, mas o poder e o crescimento da unidade chinesa das grandes empresas atrai os mais ambiciosos", diz o "headhunter" Liu Xiujin.
"Os mais jovens até são mais abertos, mas a criatividade ainda não é o forte", diz o carioca Luiz Villar, 33, que se mudou para Pequim em janeiro, depois de fazer um mestrado em cinema em Londres. Com amigos chineses, abriu a produtora de vídeo Red Boy, especializada em propaganda para internet e celulares. "Ainda é comum que os clientes mostrem uma propaganda que viram no exterior e peçam algo igualzinho. Querem a cópia, sem arriscar", reclama. Ele dá cursos para funcionários da agência Ogilvy sobre linguagem de vídeo. Em seus primeiros meses no país, já fez vídeos para Nokia, Audi, Intel e Lenovo. "No Brasil, não seria sócio de uma produtora. Aqui, o mercado é virgem e há inúmeras possibilidades." Para ele, a crise já chegou, mas não o assusta. Em dezembro, chega em Pequim um amigo paulistano "importado", que trabalhará no setor de 3D da Red Boy.Segundo a McKinsey, 43% dos executivos de grandes empresas acham que o número de estrangeiros só deve aumentar. Atualmente, 500 mil europeus, 300 mil americanos e 8.000 brasileiros vivem na China.
Fotos: Janek Zdzarski Jr/Folha Imagem
Escrito por Raul Juste Lores às 14h24
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Emprego na China


Vou tentar responder aos comentários deixados no post abaixo (melhor ler antes ou o resto não vai fazer sentido). Não sou headhunter, então só me resta compartilhar o que os especialistas me contaram. Admito que vai parecer que sou estraga-prazeres.
1. Sem inglês, qualquer candidato sai em desvantagem total (não só na China, claro). Mesmo que você saiba mandarim, pense que há mais de 1 bilhão de pessoas que também o falam, então inglês é diferencial. A presença de empresas brasileiras ou portuguesas ainda é bem pequena por aqui.
2. Por que são poucos os brasileiros na China? Além da distância (23 horas de vôo, nenhum direto) e do preço das passagens, a China não é o lugar para qualquer emprego ou bico (como Londres, Miami ou Portugal para muitos brasileiros). Cerca de 15 milhões de chineses migram do campo para as cidades por ano, então esses bicos já têm dono. E o trabalhador rural chinês não reclama de salário baixo, de trabalhar de segunda a segunda, de não ter férias, fim de semana ou previdência.
3. Aprender mandarim ajuda muito, mas lembre-se: 190 mil estrangeiros estudam mandarim aqui na China. Esse número só deve aumentar. Então, além do mandarim, uma especialidade profissional é chave.
4. As áreas onde os estrangeiros são mais presentes em Pequim, Xangai ou Guangzhou, são aquelas onde a China ainda não consegue formar pessoal suficiente para a enorme demanda. Ou em áreas onde o país patinou nas últimas décadas. Arquitetura, hotelaria, gastronomia, tecnologia, RH, publicidade, design, moda e muito da indústria dos serviços importam muita gente.
5. Há nichos, claro. Quando brasileiros começaram a produzir calçados na China, eles importaram centenas de designers e técnicos de controle de qualidade para fazer sapatos muito melhores que os chineses produziam. Empresas chinesas começaram a fazer o mesmo, afinal muitos brasileiros ficaram desempregados quando a indústria calçadista do Sul do Brasil desmoronou (graças à concorrência da China, aliás). Eles não precisavam falar mandarim ou cantonês para serem completamente desejados pela indústria chinesa. Há mais de mil brasileiros em Dongguan na indústria de calçados.
6. Até o governo chinês entrou na onda de importar talentos. A Comissão de Administração e Supervisão de Empresas Estatais começou a recrutar CEOs e gerentes através de headhunters em 2003. 91 foram contratados dessa forma. A Comissão anunciou em julho que abrirá escritórios no exterior para facilitar a descoberta de talentos pelas grandes empresas chinesas. Diversas universidades públicas do país têm reitores e diretores estrangeiros.
7. Ainda assim, dá para ir com a coragem e a cara de pau? Muitos fazem isso. Tenho um vizinho, italiano, que veio pra cá há sete anos sem falar uma palavra de mandarim e com um inglês napolitano. Mas trouxe algum capital, que a mamma ou a nonna deram para ele, abriu um restaurante de massas, deu certo e já está na terceira filial. Ele não foi importado como executivo, mas cavou sua carreira aqui. Disso se trata a imigração. Como filho de imigrantes que sou, só desejo boa sorte a quem se aventurar por aqui.
(Foto: MBA na Universidade de Pequim tem aulas sábados e domingos à noite, demonstração do esforço da nova geração)
Janek Zdzarski Jr./Folha Imagem
Escrito por Raul Juste Lores às 15h50
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Blog sobre a China Feita pela Folha de SP



Perfil Raul Juste Lores, 33, é correspondente da Folha de S. Paulo na China. Nascido em Santos, escreve sobre política internacional há 11 anos. Como correspondente em Buenos Aires e editor da seção Internacional da Revista Veja, cobriu toda a América Latina, do México ao Chile, quando entrevistou diversos presidentes (Menem, Uribe, Bachelet, Pastrana, Fox, Toledo, Lagos, entre outros) e presenciou dezenas de crises regionais. Foi coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo, responsável pelo início do fórum de urbanismo "Aula São Paulo". É autor do perfil de São Paulo para a Bienal de Arquitetura de Veneza de 2006. Está na Folha desde o início de 2006 _ com uma breve interrupção em 2007, editando e apresentando o Jornal da Cultura, na TV Cultura, de São Paulo. No jornal, cobriu os terremotos de Pisco e Sichuan, o afastamento de Fidel Castro em Cuba e várias reportagens de arquitetura e urbanismo. Padece a poluição de Pequim, mas se exercita para a Olimpíada. E-mail: rjlores@folhasp.com.br

Imagens do dia - Álbum de Fotos - UOL Notícias


Artista faz performance durante comemorações do festival Tai Ping Ching Jiu, em Hong Kong. O festival que acontece a cada uma década agradece o deus Tin Hau pelo bom tempo e pela colheita farta Philippe Lopez/AFP

domingo, 16 de novembro de 2008

Canton Fair 2008 - A Film by Nokia

À mesa de jantar

As coisas são diferentes quando você se senta a uma mesa de jantar na China: os pratos são servidos juntos, todo mundo tem seu próprio prato (mas vazio) ou sua tigela de arroz, as pessoas pegam o que quiserem dos pratos, e comem.
Infelizmente, hoje em dia não tem muita etiqueta especial à mesa. Antigamente havia muito, mas hoje as pessoas não cuidam muito disso.
Há alguma coisa para saber:
1. Porque as pessoas pegam dos mesmos pratos, não é bom mexer muito nos pratos: pegue dos pratos que estão do seu lado, e nunca leve nada de volta. Se o pedaço for muito grande, pode pedir ajuda à pessoa ao seu lado para dividi-lo.
2. E num caso oficial ou comercial com clientes, normalmente a pessoa mais respeitada tem de começar. Isso pode ser você mesmo porque você é estrangeiro. Mas se houver um diretor velho do lado do cliente, será melhor convidá-lo a começar primeiro, assim você será considerado muito simpático e "sabe as coisas".
3. Numa mesa, mesmo numa mesa redonda, há diferença nas posições. Na primeira figura à direita, a posição marcada é a mais alta, que normalmente pertence à pessoa mais respeitada do grupo do anfitrião. Os dois lugares ao lado desta posição são os menos importantes, normalmente pertencem à primeira pessoa do grupo convidado e à segunda pessoa do grupo do anfitrião.
Na segunda figura, a mesa 1 é a mesa principal, a mesa dois é a segunda mesa e a três é a terceira. Normalmente, a primeira pessoa do grupo do anfitrião e a primeira pessoa do grupo convidado se sentam à mesa 1, e assim por diante. Geralmente, as pessoas na primeira mesa são as mais respeitadas e importantes.
4. Uma coisa que não se pode fazer à mesa é colocar os pauzinhos "de pé" no arroz. Isso não será muito agradável para a pessoa na sua frente, porque assim coloca-se o arroz e pauzinhos para os mortos. As pessoas jovens não prestam atenção nisso, ou possível até não sabem; mas as pessoas mais velhas e tradicionais sentem ruim ao ver isso.
Na verdade, as pessoas não vão pensar mal de um estrangeiro mesmo que ele faça isso, porque entendem que ele não sabe disso; mas da sua parte, será simpático evitar fazer isso.
5. Se você pode beber e o jantar é por sua conta ou da sua firma, não deixe o copo do seu cliente vazio. Mesmo que ele fale "Não, não posso mais...", coloque mais bebida desde que o copo dele esteja na mesa e ele não peça ou não queira outras bebidas). Isso é um pouco diferente na China, a idéia é que o convidado não pode ficar sem comida ou bebida.
E sobre beber eu explico mais adiante.
6. Para pedir a conta, pode falar "Mai Dan": "Mai" significa "cobrir", mas muita gente acha que signifique "comprar", é mal entendido; "Dan" significa aqui "conta". Ou pode falar "Jie Zhang", que significa "fechar a conta", "Jie" é "fechar", "Zhang" é "dívida".
Para pedir um recibo, fala-se "Wo Yao Fa Piao", "Wo"-"eu", "Yao"-"querer", "Fa Piao"-"recibo".
7. Dúvidas sobre a gorjeta, veja a parte seguinte.
8. No fim, Ignore todos os barulhos que ouvi à mesa.

Como os chineses se cumprimentam

Os chineses se cumprimentam apertando as mãos. Às vezes os homens batem no ombro um do outro (pode ser uma batida forte), e isso é um gesto muito amigável, com o sentimento que ele o considera um amigo e um bom sujeito.
Amigos muito próximos às vezes se abraçam. Dar beijos é raro, acontece normalmente dentro da família ou entre amigas íntimas.
Quando você encontrar com um grupo de clientes chineses, a primeira pessoa que você tem de cumprimentar é a mais respeitada do grupo, em vez das mulheres. Normalmente esta pessoa é a mais velha do grupo, homem ou mulher, não importa. Além disso, as pessoas idosas do grupo são sempre mais respeitadas. Se não tiver certeza, pergunte a seu colega chinês.
Quando você trocar seu cartão de visita com seus clientes, dê e receba os cartões com duas mãos. Isso é muito importante na China, que mostra um gesto de respeito, tanto ao seu cliente quanto a você. Se começar jogando o seu cartão na mesa, será considerado mal-educado e em geral, já perderá no primeiro momento.

A viagem

Bom, primeiro, tem de saber que você vai ter uma viagem longa. Pegue um alfinete longo e prenda o no chão, se o alfinete fosse longo suficiente, chegaria a China.
Não há vôo direto entre o Brasil e a china. Uma escala é inevitável, na Europa ou nos EUA. Vai voar mais de 20 horas, e depende da linha aérea que você escolher, a viagem pode durar 30 horas. Por isso, é importante escolher calças e sapatos confortáveis para usar no caminho. Se você for mulher, é melhor deixar os sapatos de saltos muito altos, porque no fim da viagem, seus pés estarão inchados.
Segundo, tem de saber que a estação do ano da China é ao contrário. Se você sair do Brasil no verão, leve alguma coisa quente na mala de mão: um pulôver, um sobretudo, etc. Não é um problema grande se o resto do aeroporto olhar para você com boca aberta, o pior você encontrará quando sair do portão do aeroporto - é frio!
Se você for lá para trabalhar, é melhor chegar um dia com antecedência por causa da viagem longa. Com a maioria das linhas aéreas, você vai ficar um dia e meio no caminho. Eu pego sempre a Lufthansa e durmo duas noites no avião.

Bom, já tem tudo: um visto, sua carteira, seu cartão de crédito (Visa, Master card, American Express são os mais comuns), alguma coisa para ler no caminho, e um dicionário de inglês.
Boa sorte!

Deixe o medo de não falar a língua

Deixe o medo de não falar chinês.

Tem de saber que você não é a única pessoa que não entende. Os dialetos chineses são tão diferentes uns dos outros, que nem um sujeito de Beijing entende tudo em Shanghai. Quando meus colegas da China se reuniam, os caras que sabiam o dialeto de Shanghai sempre queriam falar o dialeto, e os caras de Beijing sempre se queixavam: "Pare de falar japonês!"
Fui para a cidade de Chongqing uma vez junto com meu marido Christian, naquela época ainda meu namorado. No primeiro dia depois de chegar, fomos passear na cidade e comprei alguns pêssegos de um camelô. Perguntei-lhe sobre o preço, respondeu, mas não entendi, nem uma palavra. Perguntei de novo, respondeu de novo, aí decidi dar-lhe uma nota de cem RMB. Christian ficou assustado: "Como? É tão caro!" "Não, calma, é baratinho." "Mas porque você deu uma nota tão grande?" "Porque não o entendi..." daí, por um dia e meio, Christian ficou sorrindo, ficou tão animado porque descobriu que ele não era a única pessoa que não entendia nada. Bom, mas um dia e meio depois, passei a entender muito quando as pessoas falavam mandarim. O verdadeiro dialeto não entendo, até hoje.
Então, primeiro, não tenha medo.
Segundo, os chineses não esperam que os estrangeiros falem chinês, apesar de que muitos estrangeiros vivam lá e falem bem a língua. Quando um estrangeiro abre a boca e fala chinês, normalmente os chineses abrem também a boca: "Já fala chinês?"
Nas grandes cidades, você pode sobreviver falando inglês. Christian trabalhou seis anos na China, mas fala pouco chinês. Segundo ele, ele sabe tudo o que um homem precisa na vida(clique nas frases para ouvir as pronúncias):
"Oi, tudo bem?"
"Obrigado."
"De nada." "Tá bom."
"Muito bom."
"Não."
"Gostaria de uma cerveja."
"Você é muito linda."
Será legal se você souber um pouco a língua chinesa, vai lhe ajudar muito e vai facilitar sua vida. É muito importante saber inglês, e num período curto, é mais fácil aprender inglês.

Algumas palavras para usar na vida diária

Algumas palavras para usar na vida diária

De manhã pode falar "Ni Zao" ou "Zao". "Ni" significa "você", "Zao" significa "cedo". Esta forma de cumprimento é a forma curta de "Zao Chen Hao", que significa "Bom dia", ou mais certo "Good morning", a gente fala isso só de manhã cedo. Depois das 10 horas não mais. A forma curta é muito informal, melhor usar entre os colegas e amigos. Para os clientes, é melhor falar "Zao Chen Hao".

No dia inteiro pode falar "Ni Hao", igual a "Tudo bem": "Ni" significa "você" e "Hao" significa "bom/a".

Para falar "obrigado", fala-se "Xie Xie"; ou "muito obrigado"-"Duo Xie", "Duo" significa "muito".
"De nada" - "Bu Ke Qi", "Bu" significa "não", e "Ke Qi" - "cortesia"; ou "Bu Yong Xie", que quer falar "Nada para agradecer".

"Desculpe" - "Dui Bu Qi".

"Não foi nada" - "Mei Guan Xi", que é quase igual a "não faz mal". Isso pode-se falar também se alguma coisa der errado e você quiser falar que não é um grande problema - não faz mal.
"Muito bom" - "Tai Hao le" ou "Fei Chang Hao", "Tai" e "Fei Chang" significam "muito", e "Hao" significa "bom/a", "le" é apenas uma forma de falar.

"Gosto muito" - "Wo Hen Xi Huan", "Wo" significa "eu", "Hen" - "muito", "Xi Huan" - gostar.
"Não" - "Bu", sempre pode ser útil.

"Não é bom/a" - "Bu Hao"

"Adeus" - "Zai Jian", "Zai" - de novo, "Jian" - "encontrar", é semelhante a "até mais".

"Sou brasileiro/a" - "Wo Shi Ba Xi Ren", "Wo" - "eu", "Shi" - "ser", "Ba Xi" - "Brasil", "Ren" - "pessoa, gente", em chinês, quando coloca "Ren" depois de um país, é igual à forma "-eiro/a" ou "-ês/esa" na língua portuguesa.

Como chama-se as pessoas: "Senhor Li"-"Li Xian Sheng", "Xian Sheng" significa "o senhor"; "Dona Li" - "Li Xiao Jie" para mulheres jovens e "Li Nü Shi" para mulheres de meia idade e idosas. E "Li" aqui é o nome familiar.

Para chamar as pessoas mais próximas, pode-se usar as palavra "Xiao" e "Lao" em frente do nome familiar. "Xiao" significa "Menor", que serve para chamar pessoas mais jovens que você; "Lao" significa "velho", que serve para chamar pessoas mais velhas ou quando da mesma idade que você, mais respeitadas. Por exemplo, para chamar Li Caixiao mais novo, pode falar "Xiao Li"; ou mais velho, "Lao Li".

Para chamar pessoas da sua idade, pode usar também o nome inteiro, ou quando o nome é de três caracteres, pode usar o sobre nome. Por exemplo, para chamar Li Caixiao, pode falar "Caixiao"; para chamar Li Cai, pode usar "Li Cai" mesmo, pouca gente usa uma palavra única: "Cai".

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Beijing Olympic Open 2008

Foram gasto US$ 140.000,000, belissima festa inacreditavél

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Culinaria Chinesa


Culinária chinesa e identidade

Como você sabe se é chinês? Ano passado circulou pela internet uma lista de costumes chineses, inclusive sobre comida. Segundo a lista, você gosta de comer pé de galinha, provavelmente você é chinês.

Mas há muito mais para descobrir na culinária chinesa. E a comida pode esclarecer muito sobre a “descoberta” da China pela Europa. Os palitinhos de comer, por exemplo, sem dúvida surgiram na China, mas agora também são usados no Japão. Por que Marco Pólo nunca falou sobre os palitinhos? Porque talvez ele nunca tenha chegado até a China, mas baseou sua história no que escutou de outros viajantes. Ninguém poderia ir até a China e não prestar atenção nos palitinhos.

Fazer refeições comunitárias também é outro costume chinês. A comida chinesa sempre é compartilhada. Normalmente, há um prato por pessoa, mais uma sopa. Aliás, a sopa geralmente é tomada por último e costuma ser de caldo, da qual o líquido é comido, preferencialmente aos ossos e vegetais que dão ao líquido o gosto e nutrientes.

Nos restaurantes, a conta quase nunca é dividida. Alguém sempre se oferece para pagar. Em grupos de amigos há revezamento e os homens geralmente pagam para as mulheres. No caso dos estrangeiros, os chineses esperam que ele faça o mesmo quando for sua vez de ser o anfitrião. No entanto, é até comum ver pessoas, principalmente as que não se conhecem muito bem, brigando e tirando sarro um do outro na hora de pagar. O costume ocidental de dividir a conta é considerado estranho e pouco amigável.

Cultura regional

“Chineses comem qualquer coisa com duas asas ou quatro pernas, a não ser aviões e mesas”. É uma boa definição para os hábitos alimentares da província de Guangdong, no sul do país. Os gostos variam em várias regiões. É comum comer cães, gatos e outros animais exóticos no sul. No norte e no oeste a comida é mais simples, como macarrão e bolinhos de farinha de trigo, por exemplo. Além disso, raramente se come arroz no norte.

Nas províncias centrais e do norte a comida costuma ser bem apimentada. Devido à migração econômica é cada vez mais comum encontrar pratos apimentados nos restaurantes de todo o país. Mas se o que você quer é um prato realmente apimentado, visite a província de Sichuan. Lá há tanta pimenta que todos os pratos são vermelhos.

O norte da China é onde se encontra a comida mais agradável. Pequim é famosa por seu pato assado, servido com panquecas para enrolar a carne com pepino, cebola e molho de ameixas. Outro prato popular são os bolinhos, que parecem um ravióli e são servidos em caldo, geralmente acompanhado de alho cru e preparados com cerveja, que é a bebida mais popular da China.

É costume na China que a comida seja muito fresca, principalmente carnes e peixes. É por isso que a maioria dos restaurantes possui um aquário, para que o cliente possa escolher seu próprio peixe e ter certeza de que está fresco. Alguns ainda possuem gaiolas com animais vivos.

O macarrão é muito popular e existe uma grande variedade, achatados ou finos, feitos com farinha de arroz ou de trigo. É muito interessante ver o lámen (mais conhecido como miojo no Brasil), um dos macarrões mais populares, sendo esticado para ficar no seu formato. O cozinheiro começa com uma bola de massa, parecida com a de pizza, e então começa um processo de esticar e dobrar a massa entre os dedos até que existam dúzias de fios, que serão cozidos e servidos como sopa, acompanhados com carne moída vegetais picados.

Há uma grande variedade de comida na China, mas duas coisas são muito difíceis de ser encontradas: queijo e sobremesa. Chineses são quase intolerantes a lactose e odeiam cheiro de queijo. No entanto, eles fazem um tipo de tofu, chamado de “tofu fedido”. Eles deixam o tofu se decompor até cheirar mal e então o fritam. O cheiro é realmente parecido com o de queijo e pode ser uma saída para um estrangeiro suplicando por queijo na China.

No caso dos doces, a maioria das refeições é servida com algumas fatias de frutas, geralmente melancia. Mas pela manhã é comum comer bolo cozido à vapor recheado com pasta de feijão vermelho doce. No café da manhã também há leite de soja doce e quente, com um palito de pão frito.

Em Gangdong e Hong Kong o café-da-manhã é uma refeição completa. Há grande variedade de salgados, a maioria deles pães e massas cozidas no vapor, com recheio de camarão ou porco. Também são servidos: costela de porco com molho de feijão preto, arroz com porco e gema de ovo enroladas em folhas de lótus, bolo de nozes, pés de frango no vapor, rolinhos primavera e “ovos de mil anos”. Esta iguaria é preparada com ovos que ficam embebidos por muito tempo em um molho especial e que, depois de cozidos, ficam coloridos, inclusive com tons translúcidos de preto, verde e azul. Tudo isso acompanhado com uma grande variedade de chás.

Imperialismo alimentício

Há alguns anos quase não existia comida estrangeira na China, até que na década de 1990 o McDonald’s abriu seu primeiro restaurante na Praça Tiananmen, fechado logo em seguida, a pedido do governo chinês. Mas em pouco tempo outra loja foi aberta e foi então que começou a invasão. Hoje existem tantos restaurantes Kentucky Fried Chicken que às vezes há a impressão de se estar nos Estados Unidos. No começo, os restaurantes estrangeiros eram considerados luxuosos e uma prova do estilo de vida ocidental, mas já se popularizaram.

Recentemente os chineses se sentiram insultados quando a Starbucks abriu uma loja perto da Cidade Proibida. Lá, era a casa do imperador e seus parentes, empregados, funcionários do govern. É um lugar altamente associado ao orgulho e identidade nacionais. Já existiam lojas de fast-food na Cidade Proibida, mas nenhuma tão associada à cultura e poder econômico estrangeiros. Na China, a comida pode causar problemas diplomáticos.

Bebidas


A bebida alcoólica mais popular na China é a cerveja. Atualmente, os chineses são os maiores produtores de cerveja do mundo. Destilados também muito consumidos, em especial o baijiu, que normalmente tem 55% de teor alcoólico. Também são comuns os vinhos “amarelos” suaves. Vinhos brancos e tintos têm ganhado popularidade. Chineses gostam de fazer negócios enquanto comem e bebem e vice-versa. Quando conhecem novos amigos é considerado amigável levá-los para beber.

Cinema Chinês


Cinema chinês

AFP

O cinema é a arte mais controlada da China. Muitos filmes são banidos todos os anos e outros só passam pela censura após boa parte do material ser cortado. Importações de filmes estrangeiros também são estritamente controlados: os filmes de Hollywood são limitados a apenas 30 por ano. Existem apenas cerca de mil salas de cinema na China, contra 30 mil nos Estados Unidos.

Por todas essas razões, os cinéfilos chineses preferem um promissor mercado de filmes piratas। É possível conseguir qualquer título em DVD por menos de um dólar por disco, que representa 10% do preço de um ingresso de cinema. Dá para comprar o último filme policial de Hong Kong ou um drama histórico de kung fu, assim como os últimos filmes americanos e filmes de arte europeus, além de séries de televisão, populares e clássicas.

domingo, 6 de julho de 2008

China


Especial China - A nova superpotência

Especial China - A nova superpotência





Especial China - A nova superpotência Pag 01


ÉPOCA foi a Pequim, Xangai e a vilarejos rurais para entender esse país que atrai de empresas a jovens estrangeiros em busca do mundo novo. Nesta reportagem e na série que publicaremos até as Olimpíadas de Pequim, tentaremos desvendar o mistério chinês

Ruth de Aquino, de Pequim



Especial China - A nova superpotência Pag 02

Para as gêmeas, que vivem num país onde filmes com sexo, livros políticos e shows de rock americano são proibidos, o Ocidente é sinônimo de “mistério”. Para nós, ocidentais, a China é exatamente o mesmo. Um mistério. Na China, um carro é registrado a cada seis segundos. Cidades brotam como cogumelos. Arranha-céus sobem como aspargos no horizonte. A China é um caleidoscópio que confunde, irrita e fascina. Tudo impressiona pela magnitude. São quase 10 milhões de quilômetros quadrados, 1,3 bilhão de habitantes, um quinto da população mundial. São 56 etnias, mas 92% pertencem à etnia Han. O idioma oficial, o mandarim, tem 80 mil caracteres.
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Especial China - A nova superpotência Pag 03

Para os mais velhos, Mao é um constrangimento. É raro encontrar quem o defenda. Ao fim da viagem, quando eu já me conformava com o ritmo lento e as respostas esquivas dos chineses, testemunhei a única reação direta, quase intempestiva, de um professor de Economia da Universidade de Tsing-Hua, Denggao Long. Ao indagar se as mudanças na China mostravam uma verdadeira revolução de Deng, Long deu um pulo na cadeira e até arriscou o inglês. “Revolução? Não! Reforma.” Eu sorri, e ele continuou: “Revolução, nunca mais na China. A Revolução Cultural foi uma tragédia, um erro, negligenciou a economia, destruiu a autoridade e a ordem na sociedade, deu atenção exagerada à ideologia”. Hoje, diz ele, a China precisa cada vez mais de investimentos estrangeiros e menos controle do Estado sobre a economia. O sonho dos chineses é abrir um negócio e ficar milionário. Leia Mais....


Especial China - A nova superpotência Pag 04


"Vai falar bem, né?"

Para erguer os estádios olímpicos futuristas e preparar Pequim para os Jogos, 2 milhões de operários migraram para a capital. São temporários, dormem nas obras e não se beneficiam da nova legislação trabalhista instituída em janeiro: carteira assinada, meia hora para almoço, cinco dias de férias por ano nos primeiros cinco anos de empresa, dez dias de férias por ano após dez anos de empresa, 15 dias após 15 anos, 20 dias após 20 anos. Dependendo do ponto de vista, é admirável. Ou assustador. Ou ambos. Nenhum chinês gosta quando se critica o país. Na chegada, o guarda da Alfândega olhou meu passaporte e disse em “chinglish”: “Jornalista? Vai ter de dar sua contribuição à China, né? Falar bem”. Leia mais....


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O Guanxi

“O aprendizado é longo e cruel. Mas não há como deixar de se instalar na China. Não estar na China, atualmente, significa não estar no mundo.” A afirmação é de João Carlos Lemos, de 49 anos, diretor-geral da Embraco Snowflake, líder no mercado de compressores para geladeiras e refrigeração. O engenheiro gaúcho Lemos, casado com Carmem e pai dos adolescentes Thiago, de 18 anos, e Giulia, de 11, é um dos pioneiros entre os executivos brasileiros na China. Viajou primeiro em 1995, quando a Embraco abriu sua primeira fábrica. Voltou para o Brasil, depois novamente resolveu mudar-se para Pequim com a família para dirigir a nova fábrica, inaugurada em 2006 para atender a um consumo que dobrou em dez anos. Lemos mostra um orgulho especial por seu esquema de treinamento interno. “Tenho funcionários aqui que vêm da Mongólia, das montanhas, com toaletes em casinhas sem teto no mato. Ensinamos etiqueta aos gerentes, como se portar à mesa. O importante é a gente não achar que pode mudar a cultura chinesa. É preciso respeitar”.Leia Mais....


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Mr China

Os contratos e acordos chineses são vagos. A maneira de pensar deles é diferente. Eles nunca dizem não”, afirma Tim Clissold, inglês de 48 anos com 20 de experiência na China. Clissold é CEO da Peony Capital, uma empresa em sociedade com um megainvestidor australiano e Bill Gates, destinada a ajudar os chineses a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e a lucrar com isso. “Aprender o idioma é difícil, levei dez anos, mas ajuda demais”, diz Clissold. “Porque o idioma não é, para eles, apenas uma ferramenta de comunicação. O mandarim não tem tempos verbais. Não existe passado, presente nem futuro dos verbos. É perfeito para poesia ou para descrever emoções, clima, sentimentos. Não para expressar um conceito jurídico, legal. É aí que os problemas surgem.” Leia Mais...


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Um dos mitos derrubados, imediatamente, ao chegar, é o chinês bonzinho ou zen. A julgar pelo apetite com que tem comprado empresas de fora, o chinês tem pressa para se tornar o maior do mundo. Ouvi o mesmo discurso, confiante, de altos executivos chineses. Da Shanda – gigante de games interativos on-line, sediado no Vale do Silício de Xangai, onde só existem empresas high-tech – à Focus Media, jovem empresa de oito anos de idade que é o maior canal de publicidade em telas de cristal líquido espalhadas pelo país. Eles nem pensam no consumidor de fora. “Somos o mercado que mais cresce no mundo e com mais rapidez. Antes, licenciávamos produtos de outras empresas, coreanas. Agora, compramos as empresas e suas bases de dados”, diz Jacky Zhuge, diretor de Comunicação Corporativa da Shanda. Eles não são bonzinhos nem submissos ou passivos, muito menos pacientes. A mesma ansiedade da busca ao lucro pode ser experimentada no dia-a-dia. Em filas, haverá sempre um chinês empurrando por trás, com a bolsa, o carrinho ou com o próprio corpo. Sair de um elevador é sempre uma disputa. (Eles entrarão antes.) A falta do conceito nacional da fila ordenada é tão acintosa que o governo lançou uma campanha explicando que um precisa ficar atrás do outro, ou dar a vez para quem sai de um transporte público. Leia Mais ....

O guanxi, rede de relações, mistura banquetes exóticos a comissões. É preciso beber muito aguardente bai jiu antes de fechar negócio


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Tiranos antenados

Apesar de uma burocracia titânica, de um aparato governamental gigantesco e mesmo com tantas empresas sob o controle do governo, os chineses sentem que sobra dinheiro no fim do mês. A vida, para eles, já foi muito pior. Hoje, com reservas estrangeiras de US$ 1,682 trilhão e com a moeda americana desabando, a China vem aparecendo na mídia não mais como o país atrasado. É um dos maiores compradores mundiais de ativos e empresas estrangeiras. Uma das bandeiras do atual presidente, Hu Jintao, é a meritocracia no Partido. Existe um plano para desenvolver tecnologia e inovação nos próximos 15 anos. Dois mil cientistas chineses foram convidados a participar. A meta é que, até 2050, a cada três pesquisas científicas no mundo, uma faça referência a um cientista chinês. Leia Mais ....

domingo, 15 de junho de 2008

Por Dentro da China



Em 12 reportagens, EXAME explica como funciona a economia que mais cresce no mundo
Edição 0920 -12 de Junho de 2008


Reportagem

China
Economia veja mais....
No ano da Olimpíada, a China torna-se o maior motor do crescimento econômico mundial


Internacionalização Veja Mais....
A dura vida das empresas brasileiras na China


Globalização Veja Mais....
A corrida para a criação de empresas chinesas globais


Empreendedorismo Veja Mais....
O sonho dos universitários chineses é ter um negócio e ficar milionário


Internet Veja Mais....
EXAME entrevistou Jack Ma, o maior empreendedor de um mercado censurado pelo governo


Concorrência Veja Mais....
Acossados pela competição com os chineses, empresários brasileiros de calçados instalam-se em Dongguan


Carreira Veja Mais....
Os desafios de um grupo de executivos de empresas brasileiras na China


Política Veja Mais....
As divisões de poder e as estrelas do Partido Comunista


Finanças Veja Mais....
Como funciona o enlouquecido mercado acionário chinês


Infra-estrutura Veja Mais....
O que explica o ritmo alucinante das construções na China


Planejamento Veja Mais....
A cidade de Chongqing é o mais impressionante fenômeno urbano do século 21

quinta-feira, 12 de junho de 2008