terça-feira, 31 de julho de 2007

EUA precisam cada vez mais dos chineses


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EUA precisam cada vez mais dos chineses


24/07/2007 01:23

Apesar do aumento dos protestos contra as importações da China, para muitos norte-americanos, seria difícil viver sem os produtos que muitas vezes dominam e em alguns casos até monopolizam o mercado doméstico. As preocupações sanitárias em relação a marcas chinesas foram parar no Congresso, em Washington, na semana passada e levaram o presidente George W. Bush a formar uma comissão para controlar mais de perto as importações.

Sara Bongiorni, jornalista e autora do livro no qual ela relata o esforço realizado por sua família em 2005 para evitar o consumo de produtos fabricados pelo gigante asiático, afirma que a experiência mostrou a que ponto as economias de ambos os países estão inter-relacionadas.

Sara reconheceu ter descoberto que tanto os brinquedos quanto as torradeiras e os aparelhos eletrônicos vêm principalmente da China, assim como muitas outras amostras do consumo cotidiano. Ao longo da experiência de um ano, "acabei pagando quase 70 dólares por um par de tênis para meu filho, contra os 10 ou 15 dólares que custam os importados chineses", disse.

A China exportou cerca de US$ 290 bilhões para os Estados Unidos em 2006. "Os produtos chineses podem não ser tudo o que compramos, mas certamente são uma parte importante do total", argumenta Joel Naroff, economista da consultoria Naroff Economic Advisors, no prólogo do livro de Sara.

Denúncias sobre a eventual presença de produtos tóxicos em cosméticos e brinquedos, medicamentos adulterados e uso no cultivo de alimentos de pesticidas ilícitos nos EUA levaram à proibição de alguns itens e à atitude do governo, disposto a impor normas mais rígidas de controle. (das agências)
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